“Never promise something you can't deliver, not even to a child.” I heard that once, and does it make sense? Well, promises are meant to be kept. What would be the value of a promise that is not kept? The definition of a promise is precisely to attach great value to words. It means that, no matter what happens, it will be kept and not broken. But there are circumstances that lead to a promise being broken. It shouldn't happen, but it does.
When we promise something, we need to think seriously about whether we will be able to fulfill it. Those who promise and do not fulfill lose the value of their words. What is the point of saying you will do something (or that you will not), if at the first obstacle or after a few challenges, the promise is abandoned? At that moment, trust is shaken. At that moment, the word loses its value and it is no longer possible to believe in promises. Our trust is not only shaken in relation to the person who made the promise, but we begin to doubt everyone: anyone can break a promise. Just imagine the power of a promise! No contract, no witnesses, just trust in words. And as we know, words are carried away by the wind, but a promise must be kept.
Trust is necessary not only from those who believe, but also from those who promise. When you make a promise, you are trusting that, even in adverse situations, you will be able to fulfill what you said. You are betting that the “you” of the future will keep your word. That is why promises should not be made in the heat of the moment. You need to reflect on whether you are capable of fulfilling it. Promising is not only a commitment to the other party, it is a commitment to your own value. Often, we promise something that the other person will never know if it was fulfilled or not... but we will know.
I don't remember any promise I made and didn't keep, or at least I tried to keep it as far as possible, before the bonds were cut by the scissors of life. I remember, as a child, promising to be someone's best friend, and I was, until that person broke the promise to also be my best friend. The promise was broken, but not by me. It was a mutual breakup, but I took that friendship as far as I should have. A promise made in childhood remained valid into adulthood. And yes, I value promises very much. On that occasion, my best friend betrayed my trust. Still, even though he never apologized to me, I kept my word and would still be able to keep it.
I also don't remember any promises made to me that weren't kept, perhaps because my memory isn't good at remembering things that hurt me. My defense mechanism is to forget. Probably someone broke a promise and I just erased it. And if I forgot, maybe it was for the best. I can speak for myself: I rarely make promises, but when I do, I keep them. I honor my words, because there is nothing more valuable than saying something, promising it, and having people believe that it will be done, just because you said you would.
Maybe that's why I'm so insecure when I say something. I think too much. I analyze all the possibilities. Backing out before confirming something is one of my characteristics. I try to see all the paths before making a decision. I try to adjust, talk, clarify, because from the moment I say something, if I promise, there's no turning back.
Words are like the wind, but once spoken, they never come back. Just like an arrow. If words already carry that weight, imagine promises. Promises are made to be kept. If you're not sure you can keep them, don't make them. This is no joke. Promises aren't just for gaining momentary trust. You don't play with people's trust or with words. Anyone who doesn't care about breaking promises is already dead inside, has already lost their value.
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Translated: Deepl
Cover: created by Canva.
[PT]
"Nunca prometa algo que não possa cumprir, nem mesmo a uma criança." Ouvi isso uma vez e será que faz sentido? Bem, promessas foram feitas para serem cumpridas. Qual seria o valor de uma promessa que não se cumpre? A definição de promessa é justamente atribuir grande valor às palavras. Significa que, aconteça o que acontecer, aquilo será mantido e não será quebrado. Mas existem circunstâncias que levam uma promessa a ser rompida. Não deveria acontecer, mas acontece.
Quando prometemos algo, precisamos pensar seriamente se seremos capazes de cumprir. Quem promete e não cumpre perde o valor das suas palavras. De que adianta dizer que vai fazer algo (ou que não vai), se no primeiro obstáculo ou depois de alguns desafios, o prometido é abandonado? Nesse momento, a confiança se abala. Nesse momento, a palavra perde o valor e não dá mais para acreditar em promessas. Nossa confiança não é abalada apenas em relação à pessoa que nos prometeu, mas passamos a duvidar de todos: qualquer um pode quebrar uma promessa. Imagine só o poder de uma promessa! Sem contrato, sem testemunhas, apenas a confiança nas palavras. E como sabemos, palavras são levadas pelo vento mas uma promessa deve ser mantida.
É necessário haver confiança não só de quem acredita, mas de quem promete. Ao lançar palavras em forma de promessa, você está confiando que, mesmo em situações adversas, será capaz de cumprir o que disse. Está apostando que o "você" do futuro manterá sua palavra. Por isso, promessas não devem ser feitas no calor do momento. É preciso refletir se você é capaz de cumprir aquilo. Prometer não é apenas um compromisso com a outra parte, é um compromisso com seu próprio valor. Muitas vezes, prometemos algo que a outra pessoa nunca saberá se foi cumprido ou não… mas nós saberemos.
Não me lembro de alguma promessa que tenha feito e não cumprido ou, ao menos, procurei cumprir até onde foi possível, antes que os vínculos fossem cortados pelas tesouras da vida. Lembro-me de, quando criança, prometer ser o melhor amigo de alguém e fui, até que essa pessoa quebrou a promessa de também ser meu melhor amigo. A promessa foi quebrada, mas não por mim. Foi um rompimento mútuo, mas levei essa amizade até onde deveria. Uma promessa feita na infância continuou válida até a vida adulta. E sim, eu dou muito valor às promessas. Nessa ocasião, meu melhor amigo traiu minha confiança. Ainda assim, mesmo sem ele nunca ter me pedido desculpas, mantive minha palavra e ainda seria capaz de cumpri-la.
Também não me recordo de alguma promessa feita a mim que não foi cumprida, talvez porque minha memória não seja boa para guardar o que me magoa. Meu mecanismo de defesa é esquecer. Provavelmente alguém quebrou uma promessa e eu simplesmente apaguei. E se eu esqueci, talvez tenha sido o melhor. Posso falar por mim: faço promessas raramente, mas quando faço, cumpro. Honro minhas palavras, porque não há nada mais valioso do que dizer algo, prometer e as pessoas acreditarem que aquilo será feito, apenas porque você disse que faria.
Talvez seja por isso que sou tão inseguro ao falar algo. Eu penso demais. Analiso todas as possibilidades. Voltar atrás antes de dar certeza de algo é uma das minhas características. Tento enxergar todos os caminhos antes de tomar uma decisão. Tento ajustar, conversar, esclarecer, porque a partir do momento em que falo algo, se eu prometo, não tem mais volta.
Palavras são como o vento, mas uma vez lançadas, nunca mais voltam. Assim como uma flecha. Se palavras já carregam esse peso, imagine promessas. Promessas são feitas para serem cumpridas. Se você não tem certeza de que pode cumpri-las, não as faça. Isso não é brincadeira. Promessas não servem apenas para conquistar confiança momentânea. Não se brinca com a confiança das pessoas nem com as palavras. Quem não se importa em quebrar promessas já está morto por dentro, já perdeu o seu valor.
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Translated: Deepl
Cover: created by Canva.
