This publication was also writen in SPANISH and PORTUGUESE.
In general, underdeveloped countries always suffer from a number of problems. Among them is inflation, which signals that the country's economic health is in danger. One of the clearest examples of this situation is inflation (mainly because of the entire process of lag in purchasing power, which becomes increasingly smaller in the face of rising goods and services), something that is easy to understand, even if it is expressed in different languages around the world. The fact is that living is becoming increasingly more expensive.
Looking closely at the reality of millions of Brazilians (I prefer to focus on my own country to talk about this, although I am aware of what also happens in other underdeveloped countries with economies as bad as ours), it is not so difficult to see how things are going from bad to worse. Financial indices related to food and fuel prices (just to mention two examples) are skyrocketing, and foods such as meat, eggs, and coffee (three of the most expensive currently) draw the population's attention to a very corrosive political system.
The Brazilian political system has never been great, nor have its representatives throughout its history. However, we are currently experiencing something even worse. This is causing millions of families to seek the option of extra income (in addition to formal work... or even as the only option for earning money for those who are still unemployed) as a way to improve their income and thus pay everything that needs to be paid every month. The reality imposed by informal work is increasing, thus creating another type of chronic social problem.
Doing some simple math, living in Brazil on just the minimum wage is literally having to survive. Fixed expenses are never covered by this salary, and the search for extra income is more than natural. This makes me wonder how far people are willing to go to earn more money. The idea of monetization (even for the simplest things, like sharing a daily routine through videos on digital platform channels... for example) is sometimes something that “scares” me, but economically speaking, working informally is even worse.
Going beyond the points I have already mentioned, there is also an issue that involves possible problems that bring up a debate about physical and psychological aspects. Since it is necessary to increase the workload to earn additional income, it is not so difficult to see the mental and physical exhaustion that these people will experience. All efforts focused on earning more money, and often, just to do the basics... In other words, without having any chance to make any kind of investment and think about having a more prosperous future. How sad can that be?
Tener una fuente extra de ingresos nunca ha sido más importante que ahora.
En términos generales, los países subdesarrollados siempre padecen numerosos tipos de problemas. Entre ellos se encuentra la inflación, que indica que la salud económica del país está en peligro. Uno de los ejemplos más claros de esta situación tiene a la inflación como una de sus mejores representaciones (principalmente por todo el proceso de rezago en relación al poder adquisitivo, que se hace cada vez menor ante el aumento de bienes y servicios), algo que es fácil de entender, aunque se exprese en distintos idiomas alrededor del mundo. El caso es que vivir se está volviendo mucho más caro.
Poniendo una lupa sobre la realidad de millones de brasileños (prefiero ceñirme a mi propio país para hablar de esto, aunque soy consciente de lo que también está pasando en otros países subdesarrollados con economías tan malas como la nuestra), no es tan difícil ver cómo las cosas van de mal en peor. Los índices financieros relacionados con los precios de los alimentos y los combustibles (solo por mencionar dos ejemplos) están por las nubes, y alimentos como la carne, los huevos, el café (tres de los más caros actualmente) llaman la atención de la población sobre un sistema político muy corrosivo.
El sistema político brasileño nunca ha sido gran cosa, como lo han sido sus representantes a lo largo de su historia. Sin embargo, actualmente estamos viviendo algo aún peor. Esto está provocando que millones de familias busquen la opción de ingresos extra (además del trabajo formal… o incluso como única opción de ganar dinero para quienes aún están desempleados) como una forma de mejorar sus ingresos y así pagar todo lo que se debe pagar cada mes. La realidad que impone el trabajo informal es cada vez mayor, generando otro tipo de problema social crónico.
Haciendo algunos cálculos simples, vivir en Brasil con sólo un salario mínimo significa literalmente tener que sobrevivir. Los gastos fijos nunca quedan cubiertos por este salario, y es más que natural buscar ingresos extra. Lo que me hace pensar en hasta dónde está dispuesta a llegar la gente para conseguir más dinero. La idea de monetización (incluso para las cosas más simples, como compartir una rutina diaria a través de videos en canales de plataformas digitales… por ejemplo) es algo que a veces me “asusta”, pero económicamente hablando, trabajar de manera informal es aún peor.
Más allá de estos puntos que ya he mencionado, también hay un tema que involucra posibles problemas que traen a debate aspectos físicos y psicológicos. Dado que es necesario aumentar la carga de trabajo para obtener ingresos complementarios, no es tan difícil comprender el estrés físico y mental que experimentarán estas personas. Todos los esfuerzos se centraban en conseguir más dinero, y muchas veces, sólo en hacer lo básico… Es decir, sin tener ninguna posibilidad de realizar ningún tipo de inversión y pensando en tener un futuro más próspero. ¿Qué tan triste puede ser esto?
Ter uma fonte de renda extra nunca foi tão importante quanto agora.
De um modo geral, países subdesenvolvidos sempre sofrem por terem inúmeros tipos de problemas. Dentre eles, está a inflação, que sinaliza que a saúde econômica do país está em perigo. Um dos exemplos mais claro dessa situação tem na inflação uma das melhores representações (principalmente por causa de todo o processo de defasagem em relação ao poder de compra, que se torna cada vez menor frente a alta dos bens e serviços), algo que é de fácil compreensão, mesmo que seja expresso em diferentes de idiomas ao redor do mundo. O fato é que viver está cada muito mais caro.
Jogando uma lupa na realidade de milhões de brasileiros (eu prefiro me ater ao meu próprio país para falar sobre isso, embora eu tenha noção do que acontece também em outros países subdesenvolvidos com economias tão ruins quanto a nossa), não é tão difícil perceber o quanto as coisas estão indo de mal a pior. Os índices financeiros relacionados aos preços de alimentos e combustível (apenas para mencionar dois exemplos) estão nas alturas, e alimentos como carnes, ovos, café (três dos mais caros atualmente) chamam a atenção da população para um sistema político muito corrosivo.
O sistema político brasileiro nunca foi grande coisa, assim como os seus representantes ao longo de sua história. Porém, atualmente, estamos vivenciando algo ainda pior. O que está fazendo com que milhões de famílias busquem pela opção da renda extra (para além do trabalho formal... ou até mesmo como única opção de ganhar dinheiro para quem segue desempregado) uma forma de conseguir melhorar a renda e assim, então pagar tudo o que precisa ser pago todo mês. A realidade imposta pelo trabalho informal está aumentando, criando assim um outro tipo de problema social crônico.
Fazendo uma matemática simples, viver no Brasil com apenas um salário mínimo é literalmente ter que sobreviver. Os gastos fixos nunca são abraçados por esse salário, e é mais do que natural a busca por uma renda extra. O que me faz pensar sobre até onde as pessoas estão dispostas a ir para conseguir mais dinheiro. A ideia da monetização (até mesmo para as coisas mais simples, como compartilhar uma rotina diária através de vídeos em canais de plataformas digitais... por exemplo) às vezes é algo que me “assusta”, mas economicamente falando, trabalhar na informalidade é ainda pior.
Indo além desses pontos que eu já mencionei, há também uma questão que envelopa possíveis problemas que trazem um debate sobre aspectos físicos e psicológicos. Uma vez que é preciso aumentar a carga de horário para conseguir os complementos de uma renda, não é tão difícil perceber o desgaste mental e corporal que essas pessoas vão ter. Todos os esforços focados em conseguir mais dinheiro, e muitas vezes, apenas para fazer o básico... Ou seja, sem ter nenhuma chance de fazer algum tipo de investimento e pensar em ter um futuro mais próspero. O quão triste isso consegue ser?
Posted Using INLEO